domingo, 7 de setembro de 2008

Ao Lar

Sol - obscura dissonância
engoli-o
deixa seu rastro amarelecido
delicados e frios galhos de gelo
vidro quebra-se no andar de cima
noite atira uma tempestade laranja nas janelas do 12
órbitas oculares espiam segredos na avenida
colunas verticais dobra o envelhecimento
e algo como uma espinha dorsal salta da onda que vem da sala
uma onda de luz e de notícias trágicas do mundo moderno.

Um comentário:

Anderson Dantas disse...

Olá Duda, qual teu e-mail?
Sim, podemos conversar a respeito das tais "letras".
Saudações expressionistas, modernas e atemporais!