segunda-feira, 21 de abril de 2008

Um par de estranhas estórias

I.
Pediram-me hoje, em casa, para preparar uma xícara de cappuccino. Normalmente o pó para fazê-lo está bem na frente de um compartimento do armário da cozinha; como não o achei, saí a fuçar pelo armário. Achei uma lata do pó, no fundo do armário. No fundo do fundo, melhor dizendo. Como a lata era diferente da que esperava encontrar, pensei que talvez fosse velha; logo, olhei a data de validade, que encontrei no fundo.
Era 25 de abril... de 2002. A lata ficou esquecida no fundo do armário, no fundo do fundo do armário, por seis anos. O interessante é que nós nos mudamos para cá alguns meses depois que essa lata de cappuccino venceu: se a lata não foi jogada fora então, ela não deve sequer ter sido tirada do armário na mudança. Espero não achar esqueletos em algum outro armário.

II.
Esta vem dum amigo meu e do Kinch, o Norton:
Um professor dele na faculdade é um ex-capuchinho (esperaí, acabei de falar em cappuccino!). Ele e outros colegas começaram a especular por que o professor tinha deixado a vida religiosa para se tornar professor; criaram hipóteses coerentes e absurdas, até que um dos colegas deu a sua interpretação: “Ah, ele foi expulso da ordem porque comeu o meu c*”.
Eu queria fazer algum comentário sobre o assombro que isto causou àqueles a quem eu vi o Norton o contar, eu próprio inclusive, mas não me sinto à altura. Vou é rir mais um pouco disto; até a próxima.

Um comentário:

Eduardo disse...

Imaginei-me agora abrindo o armário e encontrando uma pantera "vencida" de seis anos no fundo dele. A pólvora tem prazo de validade?